Candidato a Deputado Federal, Doutor Breno Leite (PODEMOS), é um dos mais lembrados pelos eleitores em pesquisa da Gazeta/Voga
Candidato a Deputado Federal, Doutor Breno Leite (PODEMOS), é um dos mais lembrados pelos eleitores em pesquisa da Gazeta/Voga
Warley Mastronelle 07 de setembro de 2022 01:52

O candidato foi sabatinado no programa “Café com Prosa”, da TV Gazeta

 A estreia do programa ‘Café com Prosa' contou com a participação do candidato a Deputado Federal Breno Leite (Podemos). Além de médico do SUS, Breno Leite é escritor e vencedor do concurso “Joaquim Câmara Filho” com o livro: “A Última Página de um Sonho”. Além disso, é reconhecido por seus trabalhos sociais como médico. Natural de Anápolis-GO, foi vereador em Jaraguá e suplente de Deputado Estadual por Goiás. Na pesquisa Gazeta/Voga foi o quinto Deputado mais lembrado pelos goianos.

 “Sou vice-presidente estadual do PODEMOS, tenho uma história de vida dentro da medicina, até os 16 anos morei em Anápolis e depois vim pra Goiânia estudar medicina, tive a oportunidade no primeiro período de medicina de encontrar na sala de anatomia um cadáver, no 4º ano da faculdade você está lá e o seu ‘João’, está internado com insuficiência hepática e é morador de rua e acaba morrendo e ninguém reclama o corpo, aí eu pensei o que essa pessoa fez na vida para ninguém sentir falta, foi quando comecei a fazer um trabalho cadastrando os corpos não reclamados no IML, buscando um perfil, eu ‘romantizei’ essa tese de medicina legal que tornou-se essa obra literária premiada, então desde a faculdade você vê o problema da miséria social e por isso você entra na política”, contou.

 

Porque acredita que deve ser candidato a Deputado Federal?

 “Dentro do PODEMOS temos o apoio de 22 deputados estaduais, em cada canto do estado 28 municípios me apoiam como Deputado Federal, dentro de Jaraguá e região em um raio de 100 Km essas 28 cidades onde às pessoas já me conhecem como médico, pai de família e como o agente político que brigou para voltar a funcionar os centros cirúrgicos dos hospitais de Jaraguá e brigamos junto ao governo do estado para termos mais 10 leitos de UTI nesse mesmo hospital, tivemos em 2010 a oportunidade de apresentarmos na candidatura de Deputado Estadual um problema para o então candidato ao governo, Marconi Perillo, eu disse a ele, Marconi é muito grande o número de usuários de drogas, eu atendi uma mãe que não sabe mais o que faz com o filho que está com dependência química, roubou e vendeu tudo que está em casa, Marconi então desenvolveu um projeto de governo chamado CREDEQ (Centro de reabilitação do dependente químico), até então não existe política pública para tratar o dependente e em 2017 fizemos o primeiro encontro em Jaraguá com o governador Ronaldo Caiado, e falamos que precisávamos regionalizar a saúde do Estado, na época tinham três pacientes em Jaraguá aguardando vaga em Goiânia de neurocirurgia, uma série de procedimentos de alta complexidade, então pautamos o programa de governo do Caiado a regionalização de saúde do Estado, com a pandemia vieram recursos que permitiram a inauguração do Hospital de Uruaçu, Porangatu, Jaraguá e uma série de outros, inclusive ás policlínicas que hoje são cinco em Goianésia, Posse e Quirinópolis que atendem média e alta complexidade e várias especialidades médicas, foi uma sugestão ao então candidato na época a governador que agora governa e é candidato a reeleição e tem o nosso apoio”, destacou.

 

Qual seu principal projeto para o povo de Goiás, caso seja eleito Deputado Federal?

 “Eu tenho vários projetos de lei para implantar, mas o principal é aliviar o bolso do contribuinte brasileiro, adiantar a reforma tributária na simplificação dos tributos, precisamos simplificar também o tamanho do estado que hoje é pesado e o contribuinte tem que pagar, então precisamos de uma reforma administrativa, por que são impostos em cima de impostos para que os municípios e estado formem ‘cabides’ de empregos políticos para empregar em forma de apadrinhamento que se sustentam um grupo político que quer se perpetuar usando o órgão público, o estado e a união para manter pessoas empregadas rezando a cartilha de quem está no poder, isso tem que acabar, tem que ter concurso público com meritocracia e prestar um bom serviço e não ter ‘cabresto’ político”,explicou.

 

3ª) Como o senhor avalia a questão da saúde pública nos hospitais do Estado, haja visto, que nós tínhamos Organizações Sociais de Saúde (OSS) em Goiás, é claro que continua, porém não mais com a mesma qualidade, nesse momento há muitas reclamações dos cidadãos, principalmente nos hospitais de urgência, o atendimento não é mais o mesmo, como o senhor avalia hoje a questão das unidades de saúde gerida pelo estado em relação a qualidade do atendimento das OSS?

 

“Já debatemos muito esse tema, inclusive eu era presidente da comissão da Câmara Municipal de Jaraguá, brigamos muito e fizemos denúncias de alguns institutos e OSS, quando surgiu essa ideia das OSS em Anápolis a fundação de assistência social era a Santa Casa, quando foi inaugurar na época do Marconi, o hospital de Anápolis não tinha pessoal para trabalhar sendo assim, contratou-se uma OSS, depois veio esse modelo de contratação com a vantagem de diminuir a burocracia na compra de insumos, antigamente para fazer o pedido de dipirona demorava anos e a burocracia de edital de licitação permitia comprar dipirona caríssima em prazo longo de entrega, a OSS cortou isso, o que a princípio seria um grande benefício tornou-se na prática um grande foco de corrupção em algumas OSS que pegam dinheiro do estado e desviam recursos para beneficiar seus proprietários com dinheiro, tem denúncias do Ministério Público algumas com atuação da Polícia Federal, hoje isso já diminuiu muito a grande dificuldade está em alguns procedimentos de alta complexidade, a fila está grande e tem poucos especialistas no estado para atender a alta demanda, então é necessário fazer um centro de regulação eficiente”, explicou.

 

4ª) Gostaria de saber, caso eleito Deputado Federal e tiver acesso às emendas impositivas de valor considerável, quais municípios o senhor vai cuidar e representar?

“Quero beneficiar o Vale do São Patrício, Jaraguá, Goianésia, Itaberaí, os 28 municípios que compõem a nossa regional de saúde de Jaraguá, vamos ter orçamento por exemplo, para colocar ressonância magnética, tomografia computadorizada, ecodoppler, edificar cinco andares no hospital estadual para ter mais leitos de UTI e internação que hoje estão em falta, em Goiânia e Anápolis que é minha cidade natal temos também uma grande representação”, detalhou.

 

Esta pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral protocolizada sob o nº BR-02749/2022 e no Tribunal Regional Eleitoral sob o nº GO-06359/2022.

 

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